segunda-feira, 30 de setembro de 2013

a perder peças desde 1971

foi inevitável e lá teve de ser, pela segunda vez lá perdi mais uma peça, deste corpinho que Deus e meus queridos pais me deram e eu consegui desenvolver e tornear...nestes assuntos mais parece que apanho as modas, a primeira vez lá foram as amigdalas, quando quase todas as crianças iam à faca, para as arrancar fora, aquelas malditas que não nos deixavam em paz. agora e para não ser muito longe, lá se foi a tiróide, quando agora 450 pessoas conhecidas também a perderam, ou parte. assim  de repente e assustada, deu-me para fazer contas e cheguei à conclusão que ainda posso perder umas quantas peças, sem que precisem de substitutas, a realidade é que não convém muito é que no pré operatório os nervos são mais que muitos e tomam conta de nós por completo e no pós operatório, o mau estar, o desconforto e as complicações não são propriamente umas férias fantabulásticas que se pretendem passar. para além das peças que se peredem, também há aquelas coisas que aparecem sem consentimento, claro está, e que ninguém as quer deixar estar pois podem deixar de ser amiguinhas assim de um momento para o outro e armarem-se em sonsas e serem protagonistas de um final menos feliz. desta vez tive a coincidencia, de tirar uma coisa que não devia cá estar e ainda em fase amiguinha, a olhos vistos, e uma coisa que devia cá ter ficado até ao final dos meus dias, mas que resolveu que não, já cá não estava a desempenhar o seu papel na perfeição. no caso da primeira, a consequência foi um braço e uma mão dormente e de movimentos condicionados temporáriamente e enquanto eu escrevi este texto, consegui apagar 2359 letras e andar para trás e para a frente para não dar erros, que isto é preciso ter muita concentração para a mão direita conseguir acertar nas teclas certas e escrever direitinho.

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