A esta altura da minha vida, pensei sempre que teria uma estabilidade
emocional para toda a vida. É certo que em determinados momentos podemos
questionar tudo e todos e achar que se mudarmos conseguimos algo melhor, afinal
de contas os “maridos das outras” têm sempre aquele pormenor que falta no nosso
e porque não arranjar uma assim? E foi nesta aventura em que eu me meti, aqui há
uns anitos atrás, mas afinal isto de encontrar o par perfeito tem muito que se
lhe diga.
No inicio até que começa tudo bem, cheio de borboletas no
estômago e ai que não consigo viver sem ti, e que é tão difícil estar longe de
ti e mensagens para cá mensagens para lá, planos para isto, planos para aquilo,
planos para uma vida cheia de carinhos e ternuras, e que nunca há-de faltar uma
palavra sussurrada ao ouvido, nunca havemos de adormecer chateados, isto tudo é
vivido num universo de duas pessoas com a necessidade de estender aos que vivem
e dependem de nós e aí o conto de fadas começa a seguir por caminhos sinuosos e
depois, bom depois é o caraças…
Não sei se é nesse ponto que começamos a assassinar o
romance ou se quando começamos a ter entraves e a não querer criar problemas
aos outros. E depois o que é que fazemos? Esquecemos os cafés juntos, as
palavras de carinho, os mimos, as promessas, os sentimentos um do outro e
afinal o amor é o quê?
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