sexta-feira, 12 de abril de 2013

peripécias na vida de mãe

filho grande quando era pequenino, viu-me fazer um corte feio no meu dedo, estava a trabalhar na mesa da cozinha e o x-acto escapou e foi sangue e quase desmaio ali mesmo, filho grande ainda pequenino viu isso tudo. filho grande ainda pequenino ficou em casa num sábado de manhã na companhia do pai, claro que pai estava a dormir e filho grande ainda pequenino andava a passear pela casa, até aqui tudo muito bem, não fosse eu chegar a casa e deparar-me com um cenário dantesco aos olhos de mãe e tamanho de filho grande ainda pequenino, aquilo era sangue por todo o lado, pijama, cara, mãos, paredes da sala, paredes da casa de banho, toalhas, sofá, chão e eu sei lá mais o que, em pânico a descobrir de onde tinha vindo tanto sangue, comecei por tirar o pijama e começar a lavar a cara, as mãos e lá estava um corte grande no dedo pequeno de filho grande ainda pequenino, a arma do crime em cima da mesa. Filho grande ainda pequenino quis experimentar o que me tinha cortado de forma tão rápida e violenta, o x-acto estava guardado dentro de um saco de papel opaco em cima da mesa onde o alcance de filho grande ainda pequenino não era de esperar, mas a curiosidade foi mais além de tudo e filho grande ainda pequenino cortou-se no dedo para saber como é que era e o sangue não parava se sair daquele dedo pequenino, filho grande ainda pequenino resolveu redecorar as paredes da casa, tivessem sido pincéis naquelas mãos e tintas e eu tinha tido artista lá em casa, mas não, um corte num dedo pequeno não faz de ninguém artista em lado nenhum!

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