quarta-feira, 31 de julho de 2013

o prazo de validade e as peças que se gastam

nunca parei de contar os anos que vão passando, pese embora o nosso espírito não corresponda à idade real, pelo menos comigo é assim, nem nunca me aterrorizou chegar e passar os quarenta! nunca pensei que fosse assim uma marca tão mítica, ao ponto de sentir que o meu prazo de validade vai começando a aproximar-se, meu se calhar nem tanto, mas das peças que compõe a máquina que há em nós. sempre pensei que os quarenta sempre fosse só apenas aquela marca em que se entra nos entas e quase sempre se fica por ali, chegar aos cem e estar fina e esperta não me parece ser algo que consiga alcançar, e andar por aqui apenas de corpo presente e dar trabalho aos outros não me parece ser uma grande ideia. mas a realidade é que os quarenta por vezes batem forte, se por um lado nos sentimos mais maduras, capazes de enfrentar furacões, monstros e papões, por outro as nossas peças começam a dar sinal de estarem fora de prazo, as revisões passam a ser mais frequentes e de vez enquando lá teremos de substituir uma peça por comprimidos, por aparelhometros ou simplesmente aprender a viver sem elas.

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